Tomás Antônio fala sobre o cupido, ser mitológico que é ligado ao amor e é responsável por criar as relações entre todas as criaturas incluindo deuses e mortais, suas flechas fazem com que a vítima se apaixone instantaneamente.
Tomás foi uma
dessas vítimas, o que resultou no seu amor com Marília,
ele diz que não conseguiu fugir das setas do cupido e que é
muito improvável que alguém consiga, pois o cupido é
um exímio atirador e possui várias artimanhas, ninguém
sabe se ele faz isso por diversão ou se é seu dever
unir dois seres.
A flecha do cupido
pode ser tão mortal quanto qualquer outra arma, mas vai
matando aos poucos, deixa a vítima melancólica,
confusa, pensando em qual é seu verdadeiro propósito no
mundo, deve ser uma sensação horrível; um
paradoxo ambulante que está feliz e triste ao mesmo tempo,
calmo e nervoso, valente e amedrontado. Um sentimento de insegurança,
a pessoa faz de tudo para ser notada por seu amado, de tudo para que
consiga um elogio, um sinal para seguir em frente, enquanto isso em
seu interior, o paradoxo vai consumindo sua personalidade aos poucos.
Esse efeito pode ser
anulado, não é algo fácil de ser feito, mas é
possível. O problema é que a vítima precisa
tomar uma atitude arriscada, e tomar muito cuidado para não se
precipitar pois um erro poderia piorar tudo, uma simples flecha
causar tantos problemas... É aí que está o
problema, não são flechas comuns, elas carregam o
efeito do amor “é tiro e queda”, Tomás e Marília
foram atingidos por flechas do cupido, mas não podiam se amar,
tudo era empecilho: posição social, condição
financeira, relações políticas... Truques do
cupido que destroem vidas. O sentimento de insegurança pode
ser curado com uma resposta positiva da pessoa amada, esse momento
pode decidir o destino da vítima, um futuro com umas família
ao lado de seu amor, ou um eterno lamento pelo passado e maldições
ao cupido.
Tomás já
experiente, dá conselhos de como prevenir-se contra os ataques
do cupido, uma criatura traidora que esconde sua personalidade
sarcástica e brincalhona atrás de um corpo inocente de
criança, ele engana as pessoas e as ataca pelas costas quando
ganha confiança, com seu arco pode criar guerras, vencer
exércitos sozinho, conquistar reinos; mas usa esse poder para
se divertir, para brincar com as almas mortais e imortais. O conselho
de Tomás é claro e fácil de entender, se preza
por sua vida e não quer ter aquele sentimento já citado
de insegurança, quando avistar um cupido corra como se nada
fosse mais importante que isso, essa é sua chance de escapar
de um futuro agonizante e lamentoso, mas se tiver sorte seu futuro
pode ser maravilhoso junto da pessoa que ama, sua decisão é
difícil: se entregar ou não? Arriscar o futuro ou viver
o passado seguro, mas monótono?
Lucas nº: 24 1º ano E
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