Enganei-me, enganei-me – paciência!
Acreditei às vozes, cri, Ormia,
Que a tua singeleza igualaria
À tua mais que angélica aparência.
Enganei-me, enganei-me – paciência!
Ao menos conheci que não devia
Pôr nas mãos de uma externa galhardia
O prazer, o sossego e a inocência.
Enganei-me, cruel, com teu semblante,
E nada me admiro de faltares,
Que esse teu sexo nunca foi constante.
Mas tu perdeste mais em me enganares:
Que tu não acharás um firme amante,
E eu posso de traidoras ter milhares.
Nathan Ferraz; Nº 31; 1º E
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFiz uma confusão grande, e acabei apagando sem querer, perdão.
ExcluirAi segue a interpretação:
Esse soneto, fala sobre uma traição que o autor sofreu. Não sei ao certo quem foi que lhe traiu... Não consegui identificar. Mas está explicito que alguém o traiu ele lamenta, mas também diz que está firme e forte para "partir para outra" e seguir em frente. Ir direto ao ponto é uma das característica s do Arcadismo presentes no Soneto.
Glossário: Galhardia: Alguém que é elegante, nobre.
Ormia: Pequeno parasita noturno.
Nathan Ferraz; N° 31; 1º E
Concordo com a sua interpretação, realmente esses sonetos são bem difíceis de interpretar, e as características do arcadismo também são difíceis de encontrar.
ResponderExcluirConcordo com você Nathan, acho que as características do arcadismo são difíceis de encontrar porque os sonetos são difíceis de interpretar e são pequenos.Mas você fez uma excelente interpretação.
ResponderExcluirThiago Soares Silva; 1°E; N°37